terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Prevenir é o melhor remédio


A realização de um sonho de consumo, de acordo com o responsável pelo Setor Financeiro do Procon, Wesley Barbosa, na maioria das vezes, é o principal motivo que leva o consumidor a procurar os créditos facilitados.

No caso das financeiras, os juros são altíssimos, mas como elas obedecem a regras especificadas pelo Banco Central, dificilmente os órgãos de defesa do consumidor têm como interferir no acordo feito entre essas empresas e o requisitante do empréstimo, explica o advogado.

Mas, segundo o Procon, o que tem acontecido com maior freqüência são pessoas físicas oferecerem o serviço de crédito facilitado através de anúncios. Atraídos pelos juros baixos e condições melhores de pagamento as pessoas acabam caindo nessa armadilha.

E, como essas negociações são feitas quase sempre por telefone, fica difícil investigar ou até mesmo instaurar um inquérito para punir os responsáveis que, na maioria das vezes, somem sem deixar pistas.

Túnel sem saída
Fica difícil até mesmo para o Procon registrar as reclamações contra esses golpes que ocorrem freqüentemente. "Além disso, muitas pessoas são lesadas e não reclamam", justifica Barbosa.

A divulgação massiva do dinheiro fácil, o quadro geral de dificuldades econômicas e as vantagens oferecidas nos anúncios parecem não oferecer outra alternativa.

E essa saída acaba gerando conseqüências terríveis. "O fácil gera um prejuízo sem proporções". O advogado explica que, em alguns casos, o requisitante do empréstimo pode até ter bens perdidos em função de uma negociação mal sucedida.

fonte: http://www.exactaexpress.com.br/dinheirofacil.htm

Nenhum comentário:

Postar um comentário